EMPRESÁRIOS EXPLICAM COMO GERAR SUA PRÓPRIA ENERGIA ELÉTRICA

Empresa projeta e instala sistema para que você gere sua própria energia elétrica


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A empresa Hellius, criada por Arthur Leonelo e Herivelto Leonelo é especializada na comercialização e instalação de sistema de energia fotovoltaica na região. Herivelto é proprietário da Leonello Piscinas, empresa com mais de 20 anos, com grande solidez no mercado, e possui ampla experiência no setor de construção.
Arthur e Herivelto estiveram em vários países onde essa tecnologia é amplamente utilizada, conhecendo a fundo seus benefícios e vantagens em relação as outras fontes de energia exploradas no Brasil.
Na entrevista que se segue, Arthur explica como ela pode ser instalada em residências modernas e antigas, com grandes vantagens aos usuários.

INSIDE - O que é exatamente a energia solar fotovoltaica?
Arthur Leonelo
- É uma fonte de eletricidade na qual as células fotovoltaicas transformam a Radiação Solar (luz do sol) diretamente em energia elétrica. É muito importante deixar bem claro que é bem diferente do sistema de aquecimento solar, que tem como objetivo gerar calor, ou seja, esquentar a água. O objetivo do sistema fotovoltaico é gerar energia elétrica através da luz do sol. Essa confusão é muito comum pelo fato de que a medida que o aquecimento solar aquece a água, dispensa-se o uso de chuveiros elétricos, o que acaba gerando uma certa economia de energia elétrica, porém ele não gera energia elétrica. Apesar de ser relativamente nova no dia a dia do brasileiro, ela já é amplamente utilizada mundo a fora. Na Alemanha, por exemplo, se expande desde 2000 quando o governo implementou um programa de incentivo às energias renováveis conhecido como EEG. Outra observação importante é o potencial que essa tecnologia tem no Brasil devido a grande radiação solar que possuímos. A região mais ensolarada da Alemanha recebe um índice de radiação solar 40% menor que o índice da região menos ensolarada do Brasil.

INSIDE – É legalizada no Brasil?
Arthur -
Desde 17 de abril de 2012, quando entrou em vigor a Resolução Normativa ANEEL nº 482/2012, o brasileiro pode gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis e fornecer o excedente para a rede de distribuição de sua localidade, acumulando créditos energéticos. Trata-se da Micro e Mini geração distribuída.Mais recentemente, em novembro de 2015 a ANEEL publicou uma atualização dessa resolução normativa em prol da geração distribuída com a RN nº 687/2015, que viabilizou ainda mais esse sistema.

INSIDE - Como esse sistema funciona?
Arthur -
Durante o dia a luz solar (radiação) atinge os painéis solares, é absorvida pelas células fotovoltaicas e é convertida em energia elétrica, corrente contínua (CC), passa por um equipamento chamado Inversor, que converte essa corrente contínua (CC) em corrente alternada (CA), permitindo que ela seja consumida em casas, indústrias, escritórios ou comércios. Nesse momento, tudo que estiver sendo utilizado na unidade consumidora (lâmpadas, eletrodomésticos, e outros) passa a se abastecer dessa energia. O excedente de energia que foi gerado e não foi consumido no local é injetado na rede de distribuição e gera créditos para o consumidor que podem ser utilizados em até 60 meses. Quando o sistema não está gerando energia (por exemplo, durante a noite), ou quando o consumo é maior do que a geração, a energia utilizada vem automaticamente da distribuidora.Hoje, com a atualização da RN nº 687/2015 o consumidor pode utilizar esses créditos energéticos para abater o consumo de mais de um imóvel que esteja em sua titularidade desde que esteja dentro da mesma área de concessão da distribuidora. Além disso, também é possível a geração compartilhada, onde várias unidades consumidoras se abastecem de um mesmo sistema. Muito interessante para condomínios.

INSIDE - Qual sua maior vantagem?
Arthur -
Á medida que o sistema esteja instalado e conectado, passa a gerar economias mensais que podem chegar a 95% da conta de luz (energia) do consumidor. À medida que você gera sua energia, sua conta de luz fica protegida contra os aumentos da tarifa energética. Outro ponto importante é que hoje o tempo médio que o investimento leva pra se pagar (payback) é de apenas cinco anos, enquanto o sistema tem um potencial de geração de pelo menos 25 anos. Ainda no aspecto financeiro, existe a valorização do imóvel de quem possui o sistema. Em economias onde a tecnologia é mais difundida, como a norte americana, estudos apontam uma valorização média de até 6% no valor devenda dos imóveis com sistemas instalados.

INSIDE – E no aspecto sustentável?
Arthur -
É 100% limpa, não gera nenhum tipo de resíduo ambiental e sua única fonte de geração é a luz solar. Tenho acompanhando a evolução dessa tecnologia, participado de congressos e feiras internacionais, existe um consenso global de que essa tecnologia será um dos pilares para a construção de uma sociedade sustentável. O futuro dos carros elétricos, por exemplo, e as metas audaciosas de emissão zero de carbono estão completamente vinculados a tecnologia fotovoltaica.

INSIDE - Quantos painéis preciso para abastecer minha residência ou comércio?Arthur - O número de painéis solares necessários está diretamente ligado à necessidade de consumo energético do cliente. Inicialmente é feito um diagnóstico do consumo do cliente e quais são as suas necessidades, feito isso, dimensionamos o sistema ideal para ele. Como as necessidades de cada cliente são distintas, é só entrar em contato conosco que agendamos uma visita. conosco que agendamos uma visita.

INSIDE - Posso instalá-lo em uma casa antiga?
Arthur -
Perfeitamente. O sistema funciona como um “acessório” que a residência ou comércio está adquirindo. Existem casos onde a casa é muito antiga e as ligações elétricas não estão de acordo com as normas da distribuidora local, portanto alguns pequenos ajustes elétricos precisam ser feitos, porém é perfeitamente possível efetuar a instalação.

INSIDE - Qual é a vida útil do sistema?
Arthur -
Os sistemas possuem até 25 anos de garantia de fabricação num dos principais componentes, os painéis solares. Porém, a vida útil de um sistema pode ser maior do que isso. Já foram encontrados painéis com 30 anos de idade gerando acima de 90% de sua capacidade.

INSIDE - O sistema fotovoltaico pode ajudar em quedas de energia? (Nobreak)
Arthur -
Essa é uma pergunta muito importante. Os sistemas conectados na rede (OnGrid), que são os tipos de sistemas do qual estamos falando aqui, não funcionam como Nobreak, ou seja, eles não armazenam energia para ser utilizada em momentos de queda de energia. O sistema é conectado na rede pública e a utiliza como referência para deixar a sua energia gerada nas mesmas condições da rede. Atualmente existem grandes empresas do setor que estão desenvolvendo equipamentos para sistemas fotovoltaicos híbridos, onde eles também poderão armazenar energia para momentos de queda, porém é importante lembrar que as baterias podem encarecer consideravelmente os sistemas por terem alto custo e vida útil muito reduzida.

INSIDE - Existem incentivos e linhas de financiamento para esse sistema?
Arthur -
Sim. Um grande incentivo dado recentemente foi a isenção de ICMS na maioria dos estados brasileiros (incluindo São Paulo) e isenção de PIS e COFINS em todo o país para energia gerada. Existem inúmeras linhas de financiamento para esse sistema, de privados e de bancos públicos. Na Hellius oferecemos algumas condições especiais de financiamento por meio de uma instituição parceira e também damos todo o suporte burocrático para o cliente no processo de solicitação do financiamento qualquer que seja a instituição. Uma grande novidade dentro desse setor são os consórcios de energia solar, com diferentes planos onde o prêmio é um sistema solar fotovoltaico. É bem similar aos consórcios de carro, porém, diferentemente dos carros, o sistema passa a te gerar economia à medida que você é contemplado.

HELLIUS - Rua Angelino Simões Parada, 517, Jardim América, São Joaquim da Barra. Telefones - 16 99740.9017 ou16 99109-1316.www.hellius.com.br




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