MORRE A QUARTA VÍTIMA POR SUSPEITA DE DENGUE EM SÃO JOAQUIM

A vítima tinha 36 anos e morreu na noite de segunda-feira (4)


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A Prefeitura de São Joaquim da Barra confirmou nesta terça-feira (5) a quarta morte por suspeita de dengue em 2019.


Segundo o diretor municipal de Saúde Rangel Luís de Melo, a vítima é Roberto Ananias de Oliveira, de 36 anos, que morreu na noite de segunda-feira (4) e foi enterrado na manhã desta terça.


Até o início desta semana, o município, em estado de calamidade pública, teve 105 casos confirmados de dengue, o que representa quase metade do total do ano passado, que foi de 226 pacientes. Há ainda outras 225 notificações sob investigação.


A primeira morte por suspeita de dengue foi em 21 de janeiro, quando uma menina de 9 anos, que teve parada cardiorrespiratória na Santa Casa de Franca. 


A segunda aconteceu dois dias depois, quando uma mulher de 79 anos que estava internada na Santa Casa da cidade morreu e exames feitos no hospital comprovaram que ela estava com dengue. O terceiro caso foi no final de janeiro, com um homem de 62 anos.



CALAMIDADE PÚBLICA

Devido ao alto índice da doença, São Joaquim da Barra decretou estado de calamidade. O governo intensificou arrastões de limpeza e reforçou as equipes da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para que se tornasse ponto de referência para pacientes com suspeita de dengue.


"O estado de calamidade pública facilita as ações do poder público. Através desse decreto, a gente agiliza ações governamentais, como compra de medicamento, contratação de serviços, de máquinas, de pessoas", explicou o diretor municipal de Saúde, Rangel Luis de Melo.


Melo disse que, em dezembro do ano passado, 7.148 pessoas foram atendidas na UPA e cerca de 3,5 mil tinham suspeita de dengue. Houve um aumento, visto que a unidade normalmente atende 2,5 mil pacientes por mês. Atualmente a UPA está atendimento exclusivamente os casos de dengue. Os demais casos estão sendo encaminhados para a Santa Casa Saúde.


Ainda segundo o diretor, a UPA, que tinha dois médicos no período diurno e outros dois no noturno, com plantões de 12 horas, contratou um terceiro profissional para reforçar a escala, assim como mais funcionários na recepção e na enfermagem.


Ao todo, 80 agentes de vetores também foram contratados emergencialmente, além dos 10 que já haviam sido convocados em dezembro. Os arrastões de combate aos focos do mosquito Aedes aegypti passaram a acontecer também aos sábados.

Fonte: G1

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