JUSTIÇA PRORROGA PRISÃO DE POLICIAIS DE ITUVERAVA

A prisão foi estendida por mais cinco dias


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A Justiça prorrogou ontem (09) as prisões temporárias de seis policiais civis e um vereador alvos da Operação QSJ, que apura o recebimento indevido de dinheiro em troca da devolução de bens a vítimas de furtos e roubos na região de Ituverava.


A decisão assinada pelo juiz José Magno Loureiro Júnior estende por mais cinco dias a detenção dos suspeitos, presos desde a última quinta-feira (5) quando foi deflagrada a força-tarefa pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, com a Corregedoria da Polícia Civil.


Os presos foram:

- João Paulo de Oliveira Marques (delegado em Ituverava)

- Rui Simão da Silva Filho (policial civil em Rifaina)

- Moacir Luca Junior (policial civil em Rifaina)

- Leandro César Ferreira Silva (policial civil)

- Eliezer Lucas da Silva (policial civil)

- José Alberto de Castro (policial civil em Ituverava)

- João Batista Nogueira (vereador em Ituverava)

A defesa do delegado informou que já esperava a prorrogação das prisões, que confia na Justiça e que não se manifestará sobre o caso neste momento.


Na decisão, o magistrado da 2ª Vara de Ituverava argumenta que os suspeitos devem permanecer presos por causa da complexidade das investigações e de pendências do inquérito, como o interrogatório dos investigados, oitivas de pessoas de outros estados, e a análise dos diálogos e provas obtidas pela força-tarefa.


Loureiro Júnior também rejeitou pedidos de habeas corpus apresentados por parte das defesas dos suspeitos.



O ESQUEMA DA QUADRILHA

O esquema começou a ser investigado no fim do ano passado depois que a polícia desmanchou uma quadrilha ligada ao jogo do bicho na região.


Na quebra de sigilo telefônico do investigador Agnaldo Costa dos Santos, entre as 14 pessoas presas na ocasião, o grupo identificou indícios de recebimento de vantagens ilícitas sobre bens furtados e roubados. O Gaeco afirma ter identificado ao menos 20 casos entre setembro e outubro do ano passado.


Entre as mensagens, uma fazia menção à distribuição de R$ 8 mil supostamente obtidos de um fazendeiro depois que a polícia recuperou 19 cabeças de gado roubadas.


Com o material recolhido e os depoimentos, a força-tarefa quer apurar se os investigados recebiam recompensa ou se exigiam dinheiro para devolver os bens às vítimas.

Matéria: G1

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