OPERAÇÃO LOKI

Diretor geral da Saúde de Orlândia foi detido por suspeita de posse irregular de arma


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115 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta manhã em 11 cidades paulistas: Orlândia, Ribeirão Preto, Nuporanga, Sales Oliveira, Morro Agudo, São Joaquim da Barra, Araraquara, Caraguatatuba, Taubaté, Itanhém e na capital paulista, na operação Loki que a identificou fraudes em ao menos 23 licitações e superfaturamento de contratos que somam R$ 14 milhões na Prefeitura de Orlândia.


Em uma dessas buscas, o diretor geral da Saúde de Orlândia, Lekel Anderson de Oliveira, foi detido por suspeita de posse irregular de arma de fogo durante o cumprimento de um mandado de busca na casa dele. Anderson foi levado à delegacia do município. Segundo apuração da fonte, o diretor apresentou a documentação do armamento e foi liberado no início da tarde.


Segundo o Gaeco, também já foram constatadas irregularidades em 13 contratações feitas pela Prefeitura por meio de dispensa de licitação. Secretários municipais, servidores públicos, engenheiros, advogados e empresários são investigados.



O Gaeco confirmou ainda a apreensão de documentos relacionados às empresas Konstruteck - Limpeza Urbana e Locações e Terra Plana Locação e Serviços, com sede em Orlândia, e Verones Infraestrutura Urbana, sediada em Santa Cruz das Palmeiras.


Por volta de 12h, as equipes do Gaeco, do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) e da Polícia Militar continuavam no Paço Municipal de Orlândia. Também foram alvos as secretarias de Infraestrutura, Educação, Saúde, Desenvolvimento e Assistência Social.


Em um imóvel na Rua Alcides Alves Pereira, em Caraguatatuba, foram apreendidos R$ 61 mil, um revólver calibre 38 e 26 munições. Em outro endereço na mesma cidade, os agentes recolheram pen drives, quatro celulares, dois tablets e documentos.


Já em Taubaté, as equipes cumpriram mandado de busca em um condomínio de luxo, mas nada foi apreendido. Segundo a PM, todos os endereços são ligados ao mesmo investigado, que não teve a identidade revelada.


Cerca de 30 promotores de Justiça, 18 servidores do Ministério Público, três agentes de fiscalização do TCE-SP e mais de 200 policiais militares, inclusive com apoio do helicóptero Águia, participaram da operação. Em Ribeirão, os PMs deixaram o batalhão às 3h.


As 60 viaturas da PM chamaram a atenção na Rodovia Anhanguera (SP-330). Em Orlândia, a movimentação chamou a atenção dos moradores. Os funcionários públicos foram impedidos de entrar na Prefeitura e nas repartições públicas alvos dos mandados.

Fonte: G1

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