FILA DE LUZES NO CÉU DEIXA MORADORES INTRIGADOS NA REGIÃO

Uma linha brilhante pode ser observada por cerca de dez minutos de diferentes cidades




Moradores da região ficaram intrigados com as luzes vistas no céu na noite de domingo (10). Por volta das 18h, uma linha brilhante pode ser observada por cerca de dez minutos de diferentes cidades.

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), apesar de intrigantes, os pontos eram satélites, lançados na órbita pelos EUA para melhoria das telecomunicações no país. O Starlink é um projeto de desenvolvimento de constelações de satélites em andamento pela empresa americana SpaceX.

As luzes atraíram a atenção de moradores de Ribeirão Preto, Jardinópolis e São Joaquim da Barra.  “Eu cheguei a contar mais ou menos umas 35 luzes. Não deu para chegar a uma conclusão exata, se poderia ser algum meteoro, meteorito, algo parecido assim. Foi magnífico”, disse Antônio Aparecido de Lima, morador do bairro Adelino Simioni, em Ribeirão Preto.


Em Jardinópolis, muita gente ficou intrigada. “Eu comecei a ver elas andando, a mudar de lugar, subir, descer, e foi andando um monte de ponte de luz. Eu comecei a gritar todo mundo para ver. Eu pensei que eram as estrelas mesmo. Disco voador não. Eles até teimavam comigo, brincavam, e eu dizia que não era.” comentou Maria Lúcia Rocha, moradora de Jardinópolis.

Em São Joaquim da Barra, a moradora Daniele Marques também avistou luzes incomuns. “Não posso garantir o que eram, mas eram luzes espalhadas, não seguiam exatamente uma linha, com tons avermelhados e faziam leves movimentos. Nunca tinha visto algo parecido”.

De acordo com o coordenador do Inpe, Clezio Nardin, o mistério é simples, são satélites. “Estamos falando de uma constelação de satélites que está sendo colocada em órbita por uma empresa americana. Estão colocando 360 satélites de uma série que vai chegar a 30 mil satélites para prover internet”, explica.

Nardim afirma que um fenômeno permitiu que as luzes pudessem ter sido vistas da Terra. “Eles foram mais vistos nas cidades pequenas, o que cria uma especulação das pessoas, mas foi porque a baixa poluição luminosa permitiu que algum reflexo da luz solar incidisse no satélite e fosse refletida para um ponto geográfico onde a pessoa se encontrava”, concluiu.

Fonte: INSIDE e G1



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