PREFEITOS SE REUNIRAM PARA TRATAR DE REABERTURA CONSCIENTE DO COMÉRCIO

Os prefeitos de São Joaquim da Barra, Morro Agudo, Sales Oliveira e Nuporanga discutem reabertura do comércio nestas cidades


Por: Maria Júlia Blanco

Aconteceu na manhã desta quinta-feira (28), uma reunião entre os prefeitos: Marcelo Mian - São Joaquim da Barra, Edmar Gomiero - Sales Oliveira, Vinícius Castro - Morro Agudo e o Vice-Prefeito de Nuporanga Daniel Viana, para tratar da regulamentação do Decreto Estadual do Governador João Doria sobre a retomada consciente da Economia.

A reabertura do comércio não essencial conta com algumas regras para manter o controle. Segundo o prefeito Vinícius, os horários serão das 13h às 18h de segunda a sexta-feira, com o objetivo de resguardar a saúde da população e reativar a economia. O Governador do Estado estendeu a Quarentena por mais 15 dias, a partir do dia 1º de junho, na segunda-feira, quando também começa a retomada consciente.

O prefeito Edmar de Sales Oliveira comentou sobre a importância da reunião, que segundo ele demonstra a capacidade de cada município. “O decreto em comum faz a força. Como profissionais da saúde, nós temos mais responsabilidades. É importante salientar que estamos flexibilizando parte do comércio, com algumas limitações.”

Foi proposto também que até o final da primeira quinzena de junho, que seja feita uma nova reunião para estudar a viabilidade de manter a flexibilização ou muda-la. “A saúde vem sempre em primeiro lugar, mas a parte do comércio é muito importante para toda a região.” Finalizou o prefeito Edmar, que agradeceu ao apoio que as cidades da região recebem da Santa Casa de São Joaquim da Barra.

O Vice-Prefeito de Nuporanga Daniel, disse ainda que o plano de retomada da economia era algo que todos esperavam com bastante ansiedade, para voltarem a trabalhar e girar dinheiro, começando assim a ter resultados positivos em todas as cidades. Ressaltou que a retomada deve ser feita com muita responsabilidade e que o principal é preservar vidas.

O prefeito Marcelo Mian afirmou que hoje a Santa Casa de São Joaquim da Barra tem cinco leitos exclusivos para Covid-19 e doze na UTI para outras comorbidades. Devido à dificuldade de encontrar respiradores para comprar, que já foram requisitados pelo governo federal, estão analisando se há a possibilidade de inverter a situação, ou seja, ficar com doze leitos para tratar casos de Covid-19, se necessário, e cinco para outras comorbidades.


FASES DE RETOMADA DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS:

A retomada das atividades econômicas será em fases, de acordo com cada setor. Isso significa que existe uma sequência de fases divididas em cinco níveis, são elas: Fase 1 – Alerta Máximo; Fase 2 – Controle; Fase 3 – Flexibilização; Fase 4 – Abertura Parcial; Fase 5 – Normal Controlado. Lembrando que a região pode ser reavaliada para fases mais restritas se não atender aos critérios (ex. uma região pode passar da Fase 3 para a 1 se tiver uma piora considerável no seus indicadores).

Os critérios de cálculo das fases são baseados na Capacidade do Sistema de Saúde e Evolução da epidemia, onde é analisada a taxa de ocupação de leitos UTI COVID; leitos UTI COVID/100k; número de casos; número de internações; número de óbitos.


DADOS:
Segundo os dados do Governo do Estado de São Paulo o número de leitos de UTI do SUS dobrou: de 3.600 para 7.200. Foram também adquiridos 3.3 milhões de testes e 600 novos respiradores já recebidos. O Estado de São Paulo teria 950 mil casos sem isolamento, com isolamento foram 84 mil casos, 65 mil vidas estão salvas por conta do isolamento social até o final de maio.

Em São Joaquim da Barra a Associação Comercial e Empresarial (ACE), realizou uma pesquisa com o comércio local e verificou o impacto da quarentena sobre a atividade econômica joaquinense. O recuo médio no faturamento das empresas joaquinenses foi de 68,6%. O setor de vestuário e calçados ficou com o pior registro, com uma queda de 73,4%, enquanto o menor recuo foi o do setor da construção civil, com 40%, uma vez que o setor ficou autorizado a funcionar no período de quarentena. A pesquisa apresentou uma média de 39,8% do faturamento anterior à quarentena. O setor de vestuário e calçados teve 37,3% e o da construção civil de 51,4%. 



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