IDOSA VENCE A COVID-19 E FESTEJA ANIVERSÁRIO DE 103 ANOS EM PONTAL
Philomena Gertrudes Favaretto Vieira foi diagnosticada com Covid-19 em agosto
Após passar 15 dias acamada por causa do coronavírus, a costureira aposentada Philomena Gertrudes Favaretto Vieira recebeu alta médica a tempo de festejar o aniversário de 103 anos em Pontal, cidade situada na região de Franca, a 60 Km de São Joaquim da Barra.
Ela não aceitou que o aniversário passasse em branco e exigiu que os seis filhos comprassem um bolo para cantar parabéns, mesmo que com parte distante dela, em uma festa pela internet. A notícia da cura teve ainda outro pedido especial: um cálice de licor de chocolate para celebrar a vida.
"Agradeço a Deus, por ter passado mais um aniversário. Muito obrigado, Jesus, por este dia sagrado. Fiquei tão satisfeita que nem acredito, mas venci, graças a Deus", diz.
No fim de agosto, após uma das filhas ter sido infectada, dona Philomena passava uns dias na casa de outra filha, que mora em Ribeirão Preto, quando começou a sentir fraqueza e a ter diarreia.
Três dias depois, os sintomas pioraram e a família decidiu levá-la à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Paulista, onde ela passou uma noite e fez o teste RT-PCR, que identifica o vírus no organismo por meio de amostras coletadas no nariz e na garganta. O resultado positivo veio no dia seguinte.
Devido ao risco de contato com outras doenças dentro do hospital, os médicos avaliaram o quadro de saúde da idosa, descartaram a necessidade de internação e recomendaram que ela fizesse o tratamento dentro de casa.
A aposentada e os parentes mais próximos cumpriram o
isolamento social e, aos poucos, dona Philomena deu sinais de melhora. Quinze
dias depois, ela repetiu o exame e o laudo trouxe o alívio tão esperado.
FESTA!
Na terça-feira (14), dona Philomena caprichou no visual e, mais do que animada, comemorou o aniversário de 103 anos. Teve parabéns, balão, bolo e brinde. Tudo pela internet.
Acostumada a bater papo com amigos e familiares na porta de casa, dona Philomena precisou mudar a rotina desde março, ficando mais reclusa. Mas, na sala de TV, ela continua a fazer uma das coisas que mais gosta: torcer pelo São Paulo, o time do coração. “Eu gosto de todos os times, mas igual o São Paulo não existe. Para mim é São Paulo e São Paulo, desde pequena.”
Fonte: G1