PAIS ORGANIZAM EVENTO PARA COONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO EM SÃO JOAQUIM DA BARRA
Ação acontecerá na Praça 9 de Julho (Cene) com roda de bate-papo, brincadeiras e guloseimas
Domingo, 2 de abril, é o Dia da Conscientização do Autismo. Aproveitando a data, muitos movimentos são organizados na região, entre eles em São Joaquim da Barra, onde pais de crianças autistas promovem brincadeiras, dinâmicas e muita diversão.
Organizada por Fabiano Moreno, a ação vai acontecer na Praça 9 de Julho (Escola Genoveva) das 9h às 12h e conta com apoio de empresas e entidades como o Lions Clube. Haverá roda de bate-papo com profissionais da área, além de brincadeiras, algodão doce, picolés e pula-pula.
Em Guará também acontecerá a 2ª Caminhada de Conscientização do Autismo, amanhã, dia primeiro, a partir das 08h30 em frente a Caixa Econômica Federal.
CONSCIENTIZAÇÃO
A data foi estabelecida em 2.007, com objetivo de difundir informações para a população sobre o autismo e assim reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas pelo transtorno.
De acordo com matéria publicada pelo Ministério da Saúde, Os transtornos do espectro autista (TEAs) aparecem na infância e tendem a persistir na adolescência e na idade adulta. Na maioria dos casos, eles se manifestam nos primeiros 5 anos de vida.
As pessoas afetadas pelos TEAs frequentemente têm condições comórbidas, como epilepsia, depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.
O nível intelectual varia muito de um caso para outro, variando de deterioração profunda a casos com altas habilidades cognitivas.
Embora algumas pessoas com TEAs possam viver de forma independente, existem outras com deficiências severas que precisam de atenção e apoio constante ao longo de suas vidas.
As intervenções psicossociais baseadas em evidência, tais como terapia comportamental e programas de treinamento para pais, podem reduzir as dificuldades de comunicação e de comportamento social e ter um impacto positivo no bem-estar e na qualidade de vida de pessoas com TEAs e seus cuidadores.
As intervenções voltadas para pessoas com TEAs devem ser acompanhadas de atitudes e medidas amplas que garantam que os ambientes físicos e sociais sejam acessíveis, inclusivos e acolhedores.