JUSTIÇA ACEITA AFASTAMENTO DE PREFEITO DE MORRO AGUDO

O vice Dr. Vinícius Cruz de Castro continua no comando


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À esquerda o prefeito afastado Gilberto Barbeti, à direita, o vice e atual prefeito de Morro Agudo, Dr. Vinícius Cruz de Castro


A Justiça aceitou o pedido de prorrogação de mais 90 dias de afastamento do prefeito de Morro Agudo, Gilberto Barbeti (PDT). Ele é investigado no âmbito da Operação Eminência Parda, que apura desvios de R$ 1 milhão dos cofres públicos.


De acordo com o prazo inicial, o prefeito poderia voltar à ativa ainda este mês, porém o Ministério Público entrou com pedido de prorrogação do afastamento.


Segundo o promotor Rafael Piola, o pedido do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) se deve à quantidade de documentos apreendidos em abril, quando a operação foi deflagrada, e que ainda estão em análise. Na época, além do afastamento do prefeito, seis pessoas foram presas, entre elas um vereador e secretários da gestão Barbeti. Todos negam envolvimento em irregularidades.



“Era necessário o afastamento justamente para que seja feita essa análise detalhada de tudo que foi apreendido e que por ora seria necessário até para o êxito das investigações que não retornasse ao cargo”, afirma Piola.

Por causa da prerrogativa de foro, as suspeitas sobre a participação de Barbeti no esquema foram encaminhadas à Procuradoria-Geral de Justiça, órgão competente para investigações envolvendo prefeitos.


Segundo Piola, como as informações obtidas com os documentos apreendidos se relacionam, os novos fatos têm sido compartilhados entre o Gaeco e a Procuradoria.


Enquanto Gilberto Barbeti não volta ao comando da câmara, o vice Dr. Vinícius Cruz de Castro continua atuando como prefeito de Morro Agudo.


Operação Eminência Parda

Em abril, foram presos o vereador Elvis Júnio Marques, o Juninho Serralheiro, o secretário de Serviços Urbanos, Transportes e Obras Públicas, João Marcos Ficher, o ex-assessor de Assuntos Urbanos, Tiago Stolarique, a chefe do Setor de Licitações e Despesa da Prefeitura, Mara Cristina Braga Pereira, a secretária do prefeito, Elisiane Ferreira, e a secretária de Administração e Planejamento, Cleire de Souza.


De acordo com o Gaeco, todos os suspeitos são investigados por associação e organização criminosas, dispensa de licitação sem a observância das formalidades legais, corrupção, peculato e desvio de verba pública.

Fonte: G1

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