DESTAQUE DA SEMANA - LAURA KUBATA SOSTENA

Ela é professora de inglês e agora também faz sucesso como personal organizer, ajudando as pessoas a colocarem ordem na casa e na própria vida.


Fotos: Paulo Ferreira Foto Designer
Sapatos: Mangalô Calçados.
Cabelo e maquiagem: Francesinha Esmalteria
Ambientação: Aquarela Casa
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Laura Kubata Sostena é uma dessas jovens que ousou e pensou fora da caixinha. Já conceituada na área da educação, sendo professora particular de Inglês e tendo passado pelas melhores escolas de São Joaquim da Barra, resolveu se especializar na área organizacional e se tornar uma Personal Organizer, profissão ainda muito desconhecida pela maioria das pessoas.

É natural que associem esse tipo de trabalho com guarda-roupas, mas o serviço de uma Personal Organizer pode ser aplicado nos mais diversos ambientes e para diversas finalidades, como em mudanças residenciais; organização de ambientes para pessoas com necessidades especiais, com mobilidade restrita ou deficiência visual, que requerem sistemas específicos; treinamento de funcionários domésticos para otimização de trabalho; organização de empresas e escritórios; preparo de malas de viagem com otimização de espaço... as aplicações são inúmeras.

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“Sabe aquela mania de organização? Sempre tive. Comecei lendo os livros da famosa Marie Kondo, fiz o curso completo da Priscila Saboia, estrela de organização do ‘É de Casa’, e desde 2016 sou Personal Organizer Certificada. Eu organizo armários, closets, cozinhas, escritórios, malas, e o que for possível”, informa Laura complementando que, muito mais que arrumar, a Personal Organizer pode trazer conforto e harmonia para todos os setores da casa conforme seu funcionamento, de acordo com as necessidades do cliente, porque cada casa é um caso. “Comecei a testar essas técnicas em casa e ver resultado. Descobri uma nova paixão”.
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“Quando faço meu trabalho com paixão e bem feito, nesse estado de não pretensão, as coisas acontecem por si mesmas e o reconhecimento é consequência”.

Laura é casada com Renato Sostena e, de acordo com a personal, ele é a prova de que é possível mudar. “Consegui fazer até meu marido ser um exemplo em organização entre os maridos que eu conheço (risos). É o meu maior case de sucesso”, brinca.

Mesmo tendo ingressado em uma nova área, Laura não abandonou a formação acadêmica. Está em constante aprimoramento através de cursos, especializações e viagens. Desde criança ela já havia objetivado o ensino da língua inglesa como profissão e manteve o foco, mostrando ter nascido com a vocação. “Tudo começou quando eu ainda fazia Inglês e minha teacher, Andrea, perguntou numa entrevista o que queríamos ser quando crescer e eu respondi: professora de Inglês. Eu tinha 10 anos na época e nada mudou. Desde que entrei na faculdade, passei por inúmeras escolas, mas sempre via necessidades diferentes em cada aluno, o que me levou a dar aulas particulares, respeitando a demanda de cada um. Dou 100% de atenção para o aluno, e assim obtenho resultados muito mais satisfatórios”, explica.
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Por ser mulher e pela pouca idade, Laura enfrentou dificuldades no início de sua carreira como professora. “Quando comecei e busquei lecionar em escolas regulares os diretores chegaram a me perguntar: ‘Mas você dá conta? É tão menina, tão pequena, tão jovem...’ Isso me dava ainda mais vontade de ensinar, tanto pra ver o resultado nos alunos, quanto pra mostrar o resultado aos diretores e provar que seus preconceitos estavam errados. Eu faço parte de uma geração que quer ser ouvida independente de idade ou gênero”.
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Para Laura o sucesso é apenas uma consequência de quando se tem amor pelo que se faz. “É um clichê desses bastante usados, mas é muito verdade. Quando eu tenho alguma aula ou organização hoje em dia é tudo muito leve, talvez por eu ver resultados de forma tão simples para mim, mas tão significativos para o outro. Quando faço meu trabalho com paixão e bem feito, nesse estado de não pretensão, as coisas acontecem por si mesmas e o reconhecimento é consequência”, afirma.

Ao final da entrevista perguntamos se ela mudaria algo em sua trajetória. “Sem dúvida alguma seguiria os mesmos passos, talvez fazendo alguns ajustes, fazendo mais do que eu queria e não o que era esperado que eu fizesse, mas com certeza o rumo seria o mesmo. Amo o que faço”, conclui.


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