BOLETIM ECONÔMICO ACE - PESQUISA DE EMPREGO (PNAD CONTINUA) DO IBGE REFERENTE A JUNHO

A taxa de ocupação caiu para 47,9% e mais da metade da população continua sem trabalho no país


A Associação Comercial Empresarial de São Joaquim da Barra divulgou o boletim econômico com os dados da Pesquisa de Emprego (Pnad continua) do IBGE referente ao mês de junho.

A taxa de ocupação caiu para 47,9% e mais da metade da população continua sem trabalho no país.

A população ocupada na informalidade é de 30,8 milhões de trabalhadores, representando 36,9% do total da população ocupada.

Com relação à população subutilizada, falta emprego para 32 milhões de brasileiros.

 A população ocupada foi estimada em 83,3 milhões de pessoas, queda de 9,6% sobre o trimestre anterior e de 10,7% sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

 A população desempregada foi estimada em 12,8 milhões de pessoas, queda de 0,5% sobre o trimestre anterior e crescimento de 0,2% sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

A população na força de trabalho (PEA) foi estimada em 96,1 milhões de pessoas, queda de 8,5% sobre o trimestre anterior e de 9,4% sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

A população fora da força de trabalho foi estimada em 77,8 milhões de pessoas, alta de 15,6% sobre o trimestre anterior e de 20,1% sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

A população em idade de trabalhar (PIA) foi estimada em 173,9 milhões de pessoas, alta de 0,9% sobre o trimestre anterior e de 1,8% sobre o mesmo trimestre do ano anterior. 


TAXAS

A taxa de ocupação foi de 47,9%, redução de 5,6 p.p. sobre o trimestre anterior e de 6,7 p.p. sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

A taxa de população fora da força de trabalho foi de 44,7%, aumento de 5,7 p.p. sobre o trimestre anterior e de 6,8 p.p. sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

A taxa de desocupação foi de 13,3%, aumento de 1,1 p.p. sobre o trimestre anterior e de 1,3 p.p. sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

A taxa de subutilização foi de 29,1%, aumento de 4,7 p.p. sobre o trimestre anterior e de 4,3 p.p. sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

POPULAÇÃO SUBUTILIZADA

A população de trabalhadores subutilizados foi estimada em 32 milhões de pessoas, alta de 15,7% sobre o trimestre anterior e de 12,5% sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

A população de desalentados, pessoas que desistiram de procurar emprego por ser muito jovem ou muito idoso ou por não terem experiência, foi estimada em 5,7 milhões de pessoas, alta de 19,1% sobre o trimestre anterior e de 16,5% sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

A população de não desalentados, pessoas que procuraram trabalho mas não estavam disponíveis foi estimada em 7,9 milhões de pessoas, alta de 122,4% sobre o trimestre anterior e de 130,7% sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

A população de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas, pessoas que gostariam de trabalhar mais de 40 horas, foi estimada em 5,6 milhões de pessoas, queda de 13,2% sobre o trimestre anterior e de 23,7% sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

RENDIMENTOS

O rendimento médio real do trabalhador foi estimado em R$2.500, aumento de 4,6% sobre o trimestre anterior e de 6,9% sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

A massa de rendimento real de todos os trabalhos foi estimada em R$203,5 bilhões, queda de 5,6% sobre o trimestre anterior e de 4,4% sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

OCUPAÇÃO POR SETORES

A população ocupada foi estimada em 83,3 milhões de pessoas, queda de 9,6% sobre o trimestre anterior e de 10,7% sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

Do total da população ocupada, 36,9% se encontravam na informalidade, correspondendo a 30,8 milhões de pessoas, queda de 16,4% sobre o trimestre anterior e de 20% sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

O emprego com carteira no setor privado foi estimado em 30,2 milhões de pessoas, queda de 8,9% sobre o trimestre anterior e de 9,2 % sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

O emprego sem carteira no setor privado foi estimado em 8,6 milhões de pessoas, queda de 21,6% sobre o trimestre anterior e de 24,9% sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

O trabalho por conta própria formal, foi estimado em 5,4 milhões de pessoas, queda de 1,5% sobre o trimestre anterior e crescimento de 12,9% sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

O trabalho por conta própria informal, foi estimado em 16,3 milhões de pessoas, queda de 12,9% sobre o trimestre anterior e de 15,9% sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

O empregador formal, foi estimado em 3,3 milhões de pessoas, queda de 8,2% sobre o trimestre anterior e de 5,9% sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

O empregador informal, foi estimado em 665 mil de pessoas, queda de 16,9% sobre o trimestre anterior e de 23,8% sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

O empregado no setor público foi estimado em 12,4 milhões de pessoas, crescimento de 6,1% sobre o trimestre anterior e de 6% sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

O trabalho doméstico com carteira, foi estimado em 1,4 milhão de pessoas, queda de 14% sobre o trimestre anterior e de 20,7% sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

O trabalho doméstico sem carteira, foi estimado em 3,3 milhões de pessoas, queda de 23,7% sobre o trimestre anterior e de 26,2% sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

OCUPAÇÃO POR GRUPAMENTO DE ATIVIDADES

Somente a administração pública apresentou aumento na ocupação em junho, as demais atividades apresentaram queda no número de trabalhadores.

O comércio apresentou o pior resultado no mês, fechou 2,137 milhões de vagas, seguido de alojamento e alimentação com 1,349 milhão, dos serviços domésticos com 1,270 milhão, da indústria com 1,117 milhão e a construção com 1,057 milhão.

A ocupação no comércio e reparadores de veículos e motos foi estimada em 15,2 milhões de pessoas, queda de 12,3% sobre o trimestre anterior e de 13% sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

A ocupação na administração pública, defesa, seguridade, educação, saúde humana e serviços sociais foi estimada em 16,8 milhões de pessoas, crescimento de 1,6% sobre o trimestre anterior e de 2,1% sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

A ocupação na indústria geral foi estimada em 10,7 milhões de pessoas, queda de 9,4% sobre o trimestre anterior e de 10,5% sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

A ocupação na informação, comunicação e atividades financeiras, mobiliária e administrativas foi estimada em 10,1 milhões de pessoas, queda de 5,3% sobre o trimestre anterior e de 4,2% sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

A ocupação na agricultura foi estimada em 8 milhões de pessoas, queda de 3,5% sobre o trimestre anterior e de 7,8% sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

A ocupação na construção foi estimada em 5,3 milhões de pessoas, queda de 16,6% sobre o trimestre anterior e de 19,4% sobre o mesmo trimestre do ano anterior.



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