BOLETIM ECONÔMICO ACE - PRÉVIA DO PIB (IBC-BR) BANCO CENTRAL E REVISÃO DAS PROJEÇÕES DO FMI

A retração da economia brasileira em 2020 passou de 9,1% em junho para 5,8% em outubro e para 2021 o crescimento recuou de 3,6% para 2,8%


A Associação Comercial Empresarial de São Joaquim da Barra divulgou o boletim econômico cm os dados da Prévia do PIB (IBC-Br) do Banco Central e da Revisão das Projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI). Confira!

 

 ÍNDICE IBC-BR - 15 DE OUTUBRO DE 2020

A Prévia do PIB apresentou crescimento de 1,06% em agosto, a quarta alta seguida.

O que é o IBC-Br do Banco Central

O IBC-Br é um índice de periodicidade mensal calculado pelo Banco Central, com o objetivo de medir com antecedência a evolução da atividade econômica do país.

Este índice incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, assim como os impostos sobre os produtos.

Em outras palavras o IBC-Br do Banco Central é uma prévia do PIB medido pelo IBGE.

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Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou crescimento de 1,06% no mês de agosto.

Segundo os dados do IBGE, em agosto a indústria cresceu 3,2%, o comércio 3,4% e o setor de serviços 2,9%.

No trimestre-móvel findo em agosto, o índice apresentou crescimento de 5,94%, retração de 10,99% no anterior (mai/20) e crescimento de 0,48% no mesmo trimestre do ano anterior (ago/19).

Na comparação com o mesmo período do ano passado, o índice apresentou retração de 3,92% na série sem ajuste e de 2,76% na série com ajuste.

No acumulado do ano, o índice apresentou retração de 1,91% na série sem ajuste e de 1,93% na série com ajuste.

No acumulado de doze meses, o índice apresentou retração de 3,09% na série sem ajuste e de 3,23% na série com ajuste.

 

 

 FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL (FMI)

O FMI divulgou em sua edição trimestral (out/20), a revisão das projeções do PIB, inflação, desemprego, resultado primário e da dívida bruta de vários países, incluindo o Brasil.

A projeção da retração mundial em 2020 passou de 5,2% em junho para 4,4% em outubro e para 2021 o crescimento recuou de 5,4% para 5,2%.

A retração da economia brasileira em 2020 passou de 9,1% em junho para 5,8% em outubro e para 2021 o crescimento recuou de 3,6% para 2,8%.
 


A inflação brasileira para 2020 está estimada em 2,7%, abaixo da meta de 4% e para 2021 em 2,9%, também abaixo da meta de 3,75%.

O desemprego continuará crescendo, a taxa para 2020 está estimada em 13,4% e para 2021 em 14,1%.

O déficit primário sobe para 12% em 2020 e permanece deficitário até 2025.

RESULTADO PRIMÁRIO - É o desempenho das contas do Tesouro Nacional, da Previdência Social e do Banco Central, dos estados e municípios e das empresas estatais. O “resultado primário” é definido pela diferença entre receitas e despesas do governo, excluindo-se da conta as receitas e despesas com juros. Caso essa diferença seja positiva, tem-se um “superávit primário”; caso seja negativa, tem-se um “déficit primário”. O “superávit primário” é uma indicação de quanto o governo economizou ao longo de um período de tempo (um mês, um semestre, um ano) com vistas ao pagamento de juros sobre a sua dívida.

DÍVIDA BRUTA - Abrange o total das dívidas de responsabilidade dos governos federal, estaduais e municipais (incluindo administração direta e indireta e INSS) junto ao setor privado, ao setor público financeiro, ao Banco Central e ao resto do mundo. A evolução da dívida pública é um importante indicador da robustez fiscal do país. No Brasil, a atenção com a trajetória da dívida pública é um dos principais parâmetros para a definição das metas fiscais.



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