BRASIL RECEBE MAIS UMA REMESSA DE VACINAS DA PFIZER
Vacinas serão destinadas às capitais por conta das condições de refrigeração
Chegou ao aeroporto de Viracopos na noite desta quarta-feira (5) uma nova remessa dos imunizantes contra o covid-19 da Pfizer/BioNTech. Este é o segundo lote de um contrato para 100 milhões de vacinas, e totaliza agora 1,6 milhão de vacinas recebidas.
De acordo com a EPTV, afiliada da rede Globo, as doses devem ser destinadas para as capitais brasileiras, em virtude da necessidade de condições especiais para armazenamento.
A primeira remessa teve 1 milhão de doses e foi recebida pelo país em 29 de abril, também por Viracopos, com cerimônia que contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. A Pfizer é a terceira vacina a ser usada no Brasil para enfrentamento à Covid-19 e, com isso, o país contabiliza 1,69 milhão de imunizantes da farmacêutica americana desde aquela data.
O descarregamento da vacina tem um esquema de segurança especial, com 80 integrantes da Polícia Federal, Receita Federal e Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa).
Condições especiais
As doses da Pfizer precisam ser armazenadas em caixas com temperaturas entre -25°C e -15°C por, no máximo, 14 dias. Ainda em 2020, a empresa informou ter desenvolvido uma embalagem especial com temperatura controlada que usa gelo seco para manter a condição de armazenamento recomendada.
Ao chegarem às salas de vacinação, as doses serão mantidas a uma temperatura que varia entre 2°C e 8°C, e precisam ser aplicadas na população em um período de até cinco dias.
Histórico
A vacina da Pfizer/BioNTech foi alvo de recusa e polêmicas dentro do governo federal. Ainda no ano passado, três ofertas formais para venda de 70 milhões de doses foram feitas pela empresa e ficaram sem resposta do Ministério da Saúde.
Também em dezembro, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, descartou a compra da vacina por causa da exigência de armazenamento em baixas temperaturas.
A vacina foi a primeira a obter registro sanitário definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em fevereiro deste ano.
Fonte: G1