DÓRIA AFIRMA QUE ESTADO ESTÁ PRONTO PARA VACINAR CRIANÇAS
A afirmação aconteceu hoje (5), em sua primeira coletiva de imprensa de 2022
Com informações da Agência Brasil
"O planejamento de vacinação de crianças contra a covid-19 no estado está pronto e assim que o Ministério da Saúde enviar as doses de vacinas da Pfizer específica para o público infantil, as crianças de 5 a 11 anos do estado começarão a ser imunizadas".
A afirmação é do governador de São Paulo João Doria em sua primeira entrevista coletiva do ano, ocorrida hoje (5).
De acordo com ele, o governo de São Paulo já definiu e tem pronto o seu plano para vacinar todas as crianças do estado entre 5 e 11 anos.
“Temos a vacina infantil contra a covid-19 aprovada há quase um mês pela Anvisa. Por ações deliberadamente protelatórias, o Ministério da Saúde ainda não disponibilizou a vacina para que as crianças possam ser imunizadas”, reforçou.
A imunização desse público, que soma 4,3 milhões de crianças, poderá ser finalizada no prazo de até três semanas, segundo o governador. Além disso, o estado pretende levar a imunização para dentro das escolas. Desse total de crianças, 850 mil apresentam alguma comorbidade ou são indígenas ou quilombolas e terão prioridade na vacinação.
A vacina infantil é diferente da que está sendo aplicada em pessoas acima dos 12 anos: a dose é menor e a composição do imunizante é diferente. O imunizante da Pfizer já recebeu autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação e é a única, até este momento, aprovada no país para essa faixa etária.
CoronaVac
Outra informação é que o governo de São Paulo já enviou à Anvisa um pedido para que a CoronaVac, imunizante produzido pelo Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac, seja aprovada. É aguardada autorização para que essa vacina também possa ser aplicada em crianças.
O secretário executivo da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, Eduardo Ribeiro, afirmou que o estado paulista tem capacidade de vacinar 250 mil crianças por dia, podendo concluir a vacinação de primeira dose no prazo de até três semanas após o envio de doses pelo Ministério da Saúde.
“Em situações como essa [de crescimento de casos de covid-19], a rapidez é fundamental. Já tivemos mais de 2,5 mil casos de internações graves de crianças e, destas, 93 perderam a vida, infelizmente”, disse Ribeiro.