Mochilão na Serra da Canastra

Paraíso Perdido e região de Capitólio


Paraíso Perdido / foto Ana Zaramello

Tirar um final de semana pra sair e descansar da rotina sempre faz bem pro corpo e pra alma. A Serra da Canastra é um lugar excelente pra quem quer contato com a natureza e paz de espírito. A região possui cidades bem próximas umas das outras e as atrações como cachoeiras, trilhas e cânions podem ser acessadas tranquilamente de uma cidade para outra.  

Viajamos para a região para conhecer o Paraíso Perdido, localizado no município de São João Batista do Glória, próximo às cidades de Capitólio e São José da Barra. Porém, como existem inúmeras atrações turísticas pela região, traçamos um roteiro para conhecer os pontos mais próximos.


Paraíso Perdido / foto Ana Zaramello

O Paraíso Perdido

O complexo é mágico, muito bonito e surpreende com as quedas d’água e as pedras São Tomé que dão aos poços uma coloração dourada incrível. A área é estruturada com banheiros, espaço pra camping, barracas de alvenaria, chalés simples e um restaurante super simpático.

Para entrar no Paraíso Perdido é cobrada uma taxa de R$35,00 por pessoa, para a manutenção e preservação do local.

Existem diversos poços, alguns com profundidade de até 10 metros, e 8 quedas d’água, e quanto mais se sobe o ribeirão pelas pedras (bastante escorregadias), mais paisagens deslumbrantes você conhece. Mas muita atenção, pois caminhar no local é extremamente perigoso, um pequeno escorregão pode machucar seriamente. Eu mesma escorreguei e fiquei com vários hematomas, rsrsrs.

O restaurante serve comida no sistema self service, e o valor é R$32,00 kg. Comida simples mas deliciosa.

Como fomos para passar o final de semana, optamos por ficar o sábado todo no Paraíso, já que o local é estruturado e oferece suporte para passar o dia.


Paraíso Perdido / foto Ana Zaramello

Pousada Manga Rosa – São João Batista do Glória.

Além do camping do Paraíso Perdido, existem várias pousadas na área rural próximas ao local, mas para passar a noite escolhemos a cidade de São João Batista do Glória, cerca de 28 km do Paraíso Perdido, e optamos pela Pousada Manga Rosa, que fica bem na praça principal da cidade.

A pousada é simples mas super aconchegante e receptiva. Os quartos possuem diferentes níveis de preço e são bastante acessíveis. O café da manhã é delicioso, com pães de queijo, sucos, bolos e bolachinhas.

Como optamos pela cidade ao invés de fazendas e chácaras, tivemos acesso a mercados, lanchonetes, bares e restaurantes. 


São João Batista do Glória / foto Hugo CaldatoPousada Manga Rosa / foto Ana Zaramello

O domingo – Cachoeira do Filó

No dia seguinte acordamos bem cedo, 7h, tomamos o café e partimos rumo aos pontos turísticos da região.

Primeira parada foi na cachoeira do Filó. Com acesso fácil, na beira na rodovia, a cachoeira tem uma queda linda e os arredores com  pedras amareladas deixando a água dourada. Nessa cachoeira, como não há estrutura de visitação, o acesso é livre, sem taxas.

Cachoeira do Filó / foto Ana Zaramello

Mirante Canyon de Furnas

Um dos lugares mais impressionantes que já conheci. Paredões com cerca de 25 metros e o lago de Furnas, verdinho, deslumbrante! O mirante também é de fácil acesso e fica as beiras da rodovia, a entrada para o Mirante não é paga, mas se quiser fazer os passeios de lancha pelo canyon, paga-se R$ 60,00 por pessoa.


Canyon de Furnas / foto Ana Zaramello
Canyon de Furnas / foto Ana Zaramello
Diquadinha

Ao lado do Canyon de Furnas, a cerca de 400m, do outro lado da rodovia, está a Diquadinha, na minha opinião, o lugar mais lindo de toda a viagem. Você pode subir pelas pedras que formam uma espécie de escada e chegar a cenários que deixam o queixo caído. Poços com temperaturas gostosas e até uma nascente que cai de um penhasco no local. Não tem como ir pra região e não conhecer a Diquadinha. O acesso aqui também é gratuito.


Cascatinha / foto Hugo Caldato

Lagoa Azul

A Lagoa Azul (que não é azul) rsrs, é de uma beleza sem tamanho. Tem esse nome porque muitos a associam ao filme “Lagoa Azul”. Com um poço razo e uma queda linda, o ponto é bastante frequentado. A Lagoa Azul fica em uma área particular e paga-se a taxa de R$20,00 por pessoa. No local há chalés pra acampar, banheiros e um restaurante que serve uma comida muito saborosa a R$38,00 kg.

Depois ainda visitamos o Mirante da Hidrelétrica de Furnas e então partimos para casa. Ainda ficou para trás mais alguns lugares que queremos conhecer, como a Trilha do Sol, o Cascata EcoParque, a cachoeira do Lobo e a cachoeira Maria Augusta. Dá próxima não passa!


Lagoa Azul / foto Hugo Caldato
Lagoa Azul / foto Hugo Caldato
Para fazer o mochilão usamos esse mapa com os circuitos e as localizações, tanto dos pontos turísticos, como das pousadas e restaurantes. Ele está em boa resolução e pode ser impresso até em tamanho A1. Aproveite a dica e conheça um pouquinho mais dessa região que é encatadora!



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