CIDADES DA REGIÃO ESTÃO EM ALERTA CONTRA O SARAMPO

Estado de São Paulo lidera, disparado, o ranking de infecções no país


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O sarampo voltou a aparecer no Brasil e São Paulo lidera o ranking de infecções no país, os números representam 8 em cada 10 registros do Brasil.


Os casos da doença também preocupam na região, Sertãozinho e Franca estão em alerta devido as infecções. Na semana passada, Sertãozinho confirmou 3 casos, sendo 2 bebês e uma criança de um ano. Todos receberam alta. A cidade não tinha casos de sarampo há 9 anos.


Franca também anunciou na semana passada que há suspeita de 13 casos na cidades. Dez dessas pessoas trabalham em uma empresa onde fizeram curso em São Paulo, cidade com mais registros da doença. A última vez que Franca registrou casos de sarampo foi há 15 anos.




A DOENÇA

O sarampo é causado por um vírus altamente contagioso – 90% das pessoas sem imunidade que compartilham espaços com pessoas contaminadas contraem a doença. Ele é transmitido através do contato com gotículas do nariz, da boca ou da garganta da pessoa infectada, quando ela tosse, espirra e respira.


Os sintomas se manifestam entre 10 e 14 dias após a exposição ao vírus e incluem coriza, tosse, infecção nos olhos, erupção cutânea e febre alta. Três a cinco dias após o início dos sintomas, uma erupção cutânea explode.


Geralmente, começa como manchas vermelhas planas que aparecem no rosto na linha do cabelo e se espalham para o pescoço, tronco, braços, pernas e pés. O diagnóstico clínico do sarampo demanda um histórico de febre de pelo menos três dias e a presença de pelo menos um dos três seguintes sintomas: tosse, coriza ou conjuntivite. Grupos de pequenas manchas brancas no interior da boca, conhecidas como manchas de Koplik, também são um sinal de sarampo. Essas manchas geralmente aparecem dois dias antes da coceira característica do sarampo.


Não há tratamento específico para o sarampo; os pacientes são isolados e tratados por falta de vitamina A, complicações relacionadas com os olhos, estomatite (aftas), desidratação devido à diarreia, falta de proteína e infecções do trato respiratório. A vacinação é a melhor forma de proteção e, mesmo depois que a doença já tenha começado a se espalhar, a vacina ainda pode reduzir o número de casos e mortes. A dificuldade está no fato de pelo menos 95% das pessoas precisarem estar imunizadas para prevenir novos surtos.

Fonte: G1 e Médicos sem Fronteiras

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